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Josephine Langford para a JOY Magazine.
postado por: Equipe JLON 26.12.21

Josephine Langford falou com a JOY Magazine sobre a evolução de sua personagem, Tessa Young, durante os 4 filmes da franquia ‘After’. Confira a tradução da matéria na íntegra:

JOY Magazine: O filme anterior deixou muitas questões em aberto, como iremos obter respostas a estas questões em After: Depois do Desencontro?

Josephine: Os fãs estão sempre curiosos sobre mais detalhes e segredos conforme a história avança. No final do segundo filme, uma das questões mais emocionantes é se Tessa aceitará o trabalho oferecido pela Vance Publishing em Seattle, o que pode obviamente ser um sério obstáculo no relacionamento entre Tessa e Hardin. A questão é quão bem o relacionamento pode resistir à longa distância, quão bem uma conexão remota pode funcionar. A outra grande questão é a aparição do pai de Tessa na história, já que a chegada do homem revela vários segredos até então desconhecidos. Estas são as perguntas mais importantes que os fãs estão ansiosos pela resposta em ‘After: Depois da Esperança’.

JM: No terceiro filme, Tessa muda bastante. Amadurece gradualmente. Quanto o seu pai a ajuda a se determinar no processo?

JL: Bem, Tessa não via seu pai a quase dez anos. Uma porta se fechou para ela, e até agora não havia chance de se abrir novamente. O máximo que você pode esperar é que ela finalmente obtenha respostas para algumas das perguntas que estiveram escondidas dela durante toda a sua vida. Sem dúvida, para ela, é um grande desafio encontrar seu pai novamente depois de tanto tempo.

JM: O amor de Tessa e Hardin é turbulento, com paixão e ao mesmo tempo muito complicado. Como esse relacionamento pode funcionar?

JL: Acho que a maioria dos relacionamentos amorosos é difícil de explicar com argumentos precisos e racionais. Às vezes, os casais estão apenas juntos, mas eles nem sabem mais o porquê. Existe um vínculo intelectual muito forte entre Tessa e Hardin. Eles acreditam nos mesmos valores, e ambos tiveram uma infância muito tumultuada. Em algum lugar, no fundo, eles são muito semelhantes. E acho que isso pode basicamente ajudá-los muito durante os tempos difíceis de seu relacionamento.

JM: Como Tessa muda nessa parte da história?

JL: Diante dos nossos olhos, Tessa se transforma de uma pequena garota inexperiente a uma mulher adulta. Uma garota de uma cidade pequena que via sua vida de maneira completamente diferente depois de se formar no colégio. É uma jornada muito especial para ela deixar de ser uma adolescente e se tornar uma mulher madura. A gentileza de Tessa é o que realmente me tocou, e sua capacidade de tentar superar todas as situações se eleva nas dificuldades. É claro que a gentileza é uma qualidade muito subestimada no mundo de hoje.

JM: Como os últimos filmes foram filmados simultaneamente?

JL: O terceiro e quarto filmes foram filmados ao mesmo tempo, tivemos que filmar uma cena importante desde a primeira hora do terceiro filme até os últimos minutos do quarto filme. Aqui, o maior desafio para nós, que atuamos, foi principalmente saber onde os personagens das diferentes partes estão em desenvolvimento. Tínhamos que atuar de acordo. Tentamos ver as duas últimas partes como um filme longo e, embora não tenha sido uma tarefa fácil, conseguimos resolver esse desafio.

JM: Qual diferente foi a filmagem durante a pandemia?

JL: Honestamente, foi uma experiência única. Estou muito grata pelo fato de que essa tarefa também foi resolvida e, embora seja um fato que alguns problemas únicos tiveram que ser superados, curiosamente, a dinâmica da filmagem foi positivamente afetada por esta situação. Tínhamos que nos hospedar e filmar no andar de um hotel, longe de todos, mas para que pelo menos toda a equipe pudesse filmar durante a quarentena, poderíamos nos desafiar muito melhor do que em outras filmagens. Desenvolveu-se um excelente espírito de equipe. Jogávamos muitos jogos de tabuleiro, cartas, havia provocações constantes, havia uma espécie de clima de festa em dormitório típico dos dias de filmagem. Claro, testes constantes, uso de máscara e um número reduzido de funcionários também foram um sério desafio para todos.

JM: Como a relação entre você e o seu co-star mudou desde o primeiro filme?

JL: Se você atua com alguém há anos e, na verdade, ambos podem assumir o mesmo papel, isso dá a vocês uma sensação de rotina trabalhando juntos. É uma experiência interessante interpretar o amor de alguém na tela do cinema por dois anos, gritando em um momento e beijando-se no outro. É uma experiência curiosa, mas tenho certeza de que a sensação é muito melhor se você olhar para trás e ver um longo tempo de trabalho coeso.

JM: De acordo com a diretora Castille Landon, as cenas comuns desse filme podem ser ainda mais sentidas e íntimas.

JL: Isso não fez parte da mudança no relacionamento entre nós dois. Acho que o motivo do aumento da emocionalidade foi que a direção mudou, as cenas ficaram mais longas, houve tempo para respirar mais e para uma atuação mais profunda. Acho que isso torna a relação de Tessa e Hardin ainda mais íntima na tela.

JM: Os fãs adoram a personagem Tessa Young, qual você acha que é a razão para isso?

JL: Há muito tempo não temos a oportunidade de conhecer os fãs pessoalmente. Infelizmente, a principal razão para isso é a pandemia. Não é a mesma coisa conversar por videoconferência do que falar sobre o filme pessoalmente. A resposta à sua pergunta talvez seja que muitas pessoas se sentem em uma situação semelhante à de Tessa, muitos fãs acham que esse filme poderia até ser sobre ela.

JM: Como foi interpretar Tessa por quase duas décadas completas da vida da personagem?

JL: Eu amei cada minuto. O que mais amei foi que ela estava em constante evolução, então tive a oportunidade de apresentar isso em quatro filmes. É realmente um presente muito raro ser capaz de interpretar um personagem por tanto tempo.

JM: Como foi trabalhar com Castille Landon?

JL: Foi ótimo, de verdade. Sempre adorei trabalhar com diretores que também atuam, pois assim podemos nos entender muito mais facilmente em uma cena. O fato de o diretor ter experiência em atuação me ajuda muito, principalmente nas partes sensíveis. Também foi importante que, como uma diretora feminina como Castille, em alguns casos ela olhava para os diálogos de uma perspectiva completamente nova, especialmente em cenas emocionalmente fervorosas.

JM: Tessa se impõe mais no filme, definitivamente representa o que quer. Como foi interpretar uma personagem em constante evolução, que acaba de se tornar adulta?

JL: Foi uma sensação ótima interpretar a Tessa mais velha, que traça limites e se defende. O desenvolvimento da personagem foi interessante. Ela lentamente chegou ao ponto em que finalmente teve que encontrar uma solução para as situações difíceis, e ela também percebeu que não estava no comando em nenhum lugar, estava inclinada para a frente e depois para trás e cheia de incertezas.

JM: O que foi mais inesquecível durante as filmagens?

JL: Na Bulgária, muitas vezes filmamos em um clima frio, com zero graus. Tivemos que interpretar e filmar como se fosse no verão. Portanto, permaneceu tão frio que congelávamos o tempo inteiro e continuávamos esfriando. Teria que ser lançado um documentário em áudio para o filme, eu apenas acrescentaria para toda a cena: “Eu estou com muito frio aqui!” (risos).

Fonte: JOY Magazine. | Tradução e Adaptação: Josephine Langford Online.